Publicado em 29/09/2024

Sem Pudor, de Konstantin Bojanov
Sem Pudor, de Konstantin Bojanov

A 26ª edição do Festival do Rio, que acontece de 3 a 13 de outubro, comemora uma ocasião especial. Neste ano, é celebrada a marca dos 10 anos do Prêmio Felix, iniciativa que coloca em evidência as obras centradas em personagens e temáticas LGBQTIAPN+. No total, serão 35 filmes exibidos, entre curtas e longa-metragens — incluindo os vencedores do Prêmio Teddy, do Festival de Berlim e do Queer Lion, do Festival de Veneza. Veja lista completa no final desta matéria.

A premiação distribuirá cinco estatuetas na cerimônia de encerramento do Festival do Rio. São elas: Melhor Filme Brasileiro, Melhor Filme Internacional, Melhor Documentário, Prêmio Especial do Júri e o Troféu Suzy Capó de personalidade do ano, que em 2023 foi entregue para Nanda Costa e Lan Lanh.

Emília Pérez, de Jacques Audiard
Emília Pérez, de Jacques Audiard

Um dos lançamentos mais aguardados do ano, Emília Pérez, de Jacques Audiard, inaugura esta edição do Festival do Rio rodeado de grandes expectativas. O longa fez história no Festival de Cannes ao premiar as quatro atrizes principais — Karla Sofía Gascón, Zoe Saldaña, Selena Gomez e Adriana Paz — com o troféu de Melhor Interpretação Feminina. Gascón, que vive a personagem-título, se tornou a primeira atriz trans a receber a honraria. 

Unindo trama policial, drama, comédia e musical, o longa acompanha a advogada Rita (Saldaña), que atua ajudando criminosos a escaparem da prisão. É assim que ela conhece Manitas (Gascón), líder de um cartel mexicano que pretende unir o desejo de passar pela transição de gênero à vontade de desaparecer do radar da polícia sem deixar rastros.

Três Quilômetros Para o Fim do Mundo, de Emanuel Pârvu
Três Quilômetros Para o Fim do Mundo, de Emanuel Pârvu

Quem venceu a Queer Palm, a honraria dedicada aos filmes LGBQTIAPN+ em Cannes foi o romeno Três Quilômetros Para o Fim do Mundo, dirigido por Emanuel Pârvu. O longa, que integra a lista dos filmes que disputam uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Internacional, conta a história de Adi, um jovem de 17 anos que é brutalmente atacado enquanto andava na rua de sua casa, no delta do Danúbio. 

Também premiada no festival, a indiana Anasuya Sengupta foi eleita Melhor Atriz da mostra Un Certain Regard. Em Sem Pudor, de Konstantin Bojanov, ela vive Renuka, uma prosituta que foge de um bordel em Delhi após esfaquear um policial e passa por um processo de reavaliar toda sua vida até então.

Tudo Vai Ficar Bem, de Ray Yeung
Tudo Vai Ficar Bem, de Ray Yeung

No Festival de Berlim, o diretor Ray Yeung, de Hong Kong, venceu o Prêmio Teddy — a primeira premiação voltada para a temática LGBQTIAPN+ no circuito do cinema mundial — com o filme Tudo Vai Ficar Bem. O enredo acompanha a vida de Pat, que vê sua vida virar de cabeça para baixo com a morte da esposa, Angie, após 40 anos vivendo juntas. Além do luto, ela precisa também navegar uma conflituosa relação com a família da ex-companheira.

Alma do Deserto, de Mónica Taboada Tapia
Alma do Deserto, de Mónica Taboada Tapia

Completando os filmes que tiveram grande recepção em festivais, Alma do Deserto, de Mónica Taboada Tapia, foi o vencedor do prêmio Queer Lion, em Veneza. Em uma coprodução entre Colômbia e Brasil, a história acompanha Georgina, uma mulher trans da etnia Wayúu e sua busca por um novo documento de identidade, após o seu antigo ser queimado em incêndio criminoso realizado por seus vizinhos intolerantes.

A seguir, veja a lista de todos os filmes que concorrem ao Prêmio Felix.

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