O cinema de guerra brasileiro no Cine Encontro 2013 Participação nacional na Segunda Guerra é o tema de A estrada 47, de Vicente Ferraz
Leonel Vieira, produtor português, lembrou que Portugal é o país que mais assina coproduções ao lado do Brasil, e se revelou orgulhoso de ter seu nome associado à obra. “Eu sou apaixonado por este país e esta cultura”, declarou, colocando ainda a importância de se estabelecer uma relação transversal no âmbito cinematográfico entre os países de língua portuguesa.
Os atores Daniel Oliveira, Júlio Andrade, Francisco Gaspar e Thogun comentaram o intenso trabalho de preparação do elenco, sublinhando o papel do preparador Christian Duurvoot. “Cada dia era uma batalha”, colocou Oliveira, enquanto Gaspar brincou: “O mais importante desse filme é que eu sobrevivi a ele”. Vicente Ferraz aproveitou para elogiar os atores, que ele definiu como “um time maravilhoso”, salientando ainda a contribuição do elenco internacional, referindo-se em especial ao português Ivo Canelas e ao alemão Richard Sammel (conhecido por atuar em filmes como Bastardos inglórios e Cassino Royale).Ao fim da discussão, o diretor falou ainda sobre as dificuldades da fotografia, que teve que lidar com locações de grande complexidade, como campos nevados, destacando o mérito do panamense Carlos Arango de Montis. “O Carlos não é só o fotógrafo do filme, ele é um irmão”, colocou Ferraz.
Texto: Maria Caú
Fotos: Viviane Laprovita
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