Publicado em 11/09/2024

Maníaco do Parque, de Maurício Eça — Foto: divulgação/Prime Video

Maníaco do Parque, uma produção Original Amazon com direção de Maurício Eça, será o filme de encerramento do 26º Festival do Rio. O longa-metragem terá uma sessão de gala no dia 12 de outubro, no Odeon. A produção leva para os cinemas uma trama baseada na investigação dos crimes reais cometidos por um dos mais infames serial killers do Brasil.

Silvero Pereira, destaque em produções como o longa-metragem Bacurau e a novela Pantanal, interpreta Francisco de Assis Pereira, motoboy e patinador artístico tido como funcionário exemplar que escondia um segredo monstruoso. Condenado a mais de 260 anos de prisão após confessar ter assassinado 11 mulheres e atacado 23, Francisco seduzia suas vítimas até o Parque do Estado, em São Paulo, onde cometia os crimes e escondia os corpos.


Cartaz oficial de Maníaco do Parque — Foto: divulgação/Prime Video

O longa-metragem do Prime Video, que ganhou seu primeiro trailer nesta quarta-feira (11), aborda a temática true crime a partir da perspectiva de Elena, uma incansável jornalista interpretada por Giovanna Grigio, protagonista do filme. No primeiro trailer do filme, Elena enfrenta o machismo e descaso de colegas de profissão e autoridades enquanto investiga os crimes cometidos pelo assassino em série.

Maníaco do Parque, de Maurício Eça — Foto: divulgação/Prime Video

Toda a equipe de pesquisa de Maníaco do Parque foi formada por mulheres, num time encabeçado pela jornalista investigativa Thais Nunes. O roteiro do longa-metragem é assinado por L.G. Bayão, que escreveu o enredo de produções como Heleno (2011), Irmã Dulce (2014), Minha Fama de Mau (2019) e Aumenta que é Rock 'n' Roll (2024). Maurício Eça, diretor do filme, comandou as filmagens de outra produção sobre um crime que chocou o país, dirigindo os três filmes da série A Menina que Matou os Pais, sobre os crimes de Suzane von Richthofen.


Maníaco do Parque, de Maurício Eça — Foto: divulgação/Prime Video

Em entrevista para o jornal O Globo, Silvero disse Maníaco do Parque que o não é uma biografia do serial killer e que a produção apresenta uma crítica à maneira como as vítimas e sobreviventes foram tratadas pela sociedade e pela imprensa na época dos crimes. 

"O que a gente quer fazer aqui é ambicioso, nada menos do que uma reparação histórica", disse o artista, que já fez parte do elenco de outras produções que fizeram parte da programação do Festival do Rio em anos anteriores, como os longas Serra Pelada (2013), Copa 181 (2017) e o curta Fantasma Neon, vencedor do prêmio de melhor direção na mostra Novos Rumos em 2021.

Maníaco do Parque, de Maurício Eça — Foto: divulgação/Prime Video

Ainda em entrevista ao jornal carioca, Silvero contou que aprendeu a andar de moto e a patinar durante sua preparação para o papel, processo que também envolveu uma transformação em seu corpo, com direito a dieta e treinos pesados na academia para ganhar massa muscular. “Precisei construir este personagem não só no psicológico, mas no físico também”, revelou o ator.

O elenco de Maníaco do Parque reúne ainda nomes como Marco Pigossi, Bruno Garcia, Mel Lisboa, Xamã e Augusto Madeira, entre outros. O filme estreia no Prime Video no dia 18 de outubro.


Maníaco do Parque, de Maurício Eça — Foto: divulgação/Prime Video

Sobre o Festival do Rio

O Festival do Rio é o grande encontro audiovisual da América Latina. Desde sua criação, já foram exibidos mais de 7 mil longas, incluindo obras recém-premiadas em Cannes, Berlim, Toronto, Veneza e outros. Formador de público, e de mão de obra, o Festival do Rio já capacitou milhares de profissionais. Anualmente o evento reúne, além de filmes exibidos nos mais importantes festivais mundiais, diversas mostras temáticas e sessões populares. Distribuídos em diferentes mostras, incluindo a competitiva Première Brasil, os filmes nacionais compõem parte fundamental do Festival, que é a maior vitrine da produção brasileira.

O Festival do Rio conta pelo terceiro ano consecutivo com a apresentação e patrocínio master do Ministério da Cultura e da Shell Brasil através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio especial da Prefeitura do Rio, por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura, e apoio institucional da FIRJAN.

Sobre a Shell Brasil

Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

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