Publicado em 20/09/2024

Lula, de Oliver StoneLula, de Oliver Stone e Robert S. Wilson

Lula, documentário sobre o presidente do Brasil exibido no último Festival de Cannes, será um dos destaques internacionais do 26º Festival do Rio, que acontece entre os dias 3 e 13 de outubro. O filme foi dirigido por Robert S. Wilson e pelo aclamado cineasta estadunidense Oliver Stone, conhecido por filmes como Platoon (1986) e JFK: A Pergunta Que Não Quer Calar (1991).

Produzido com acesso privilegiado a Lula e sua equipe, o documentário cobre sua infância humilde no sertão pernambucano, passando por sua ascensão no movimento sindical até se tornar Presidente do maior país da América Latina. Durante seus 90 minutos, Lula percorre episódios marcantes da história política recente do Brasil, como os impactos e motivações da Operação Lava Jato, sua desconstrução com a Vaza Jato e a volta por cima do biografado nas eleições de 2022 — tempo em que ocorrem as entrevistas com o diretor Oliver Stone.

Lula, de Oliver StoneLula, de Oliver Stone e Robert S. Wilson

Desde sua estreia em grandes festivais, o documentário tem sido amplamente discutido pela crítica ao redor do mundo. Boa parte dos elogios se concentram na narrativa envolvente e na habilidade de Stone em destacar a resiliência constante de Lula, contra a pobreza e seus detratores, em contraponto com sua popularidade junto às classes trabalhadoras, mesmo nos anos mais turbulentos.

O site The Hollywood Reporter afirma que a história de Lula parece “um bom romance fácil de ler”: “Não é nenhuma surpresa que Oliver Stone tenha decidido registrar a ascensão, queda e ressurreição em forma de montanha-russa do atual presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, cuja história da miséria à riqueza, da prisão à liberdade, parece um roteiro de filme que ele próprio poderia ter escrito. Com direito a final feliz, ao estilo de Hollywood, em que a verdade finalmente triunfa sobre a adversidade — pelo menos por enquanto.”

Lula, de Oliver StoneLula, de Oliver Stone e Robert S. Wilson

Além do foco na figura política, o documentário também traz entrevistas e momentos íntimos com Lula, suas reflexões sobre o papel do Brasil no cenário global e sua visão para o futuro do país. Para Stone, o documentário é mais do que uma simples biografia; é um estudo sobre o poder, a resistência e a capacidade de um líder de transformar a vida de milhões de pessoas. Em uma coletiva de imprensa, o diretor afirmou: “Lula é um símbolo de esperança para os que lutam por justiça social. Sua história é também a história de um Brasil dividido e em busca de uma nova identidade.”

Lula chega à mostra Panorama Mundial do 26º Festival do Rio com a promessa de gerar bons debates em um cenário político brasileiro marcado pela polarização. O que é bom, pois nos convida a assistirmos ao documentário e tirarmos nossas próprias conclusões sobre a obra e o ponto de vista de Oliver Stone.

Para saber os dias e horários de exibição de Lula durante o evento, siga o Festival do Rio nas redes sociais:

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