Georges Gachot apresentou seu Samba no Festival do Rio Documentário tem participação de Martinho da Vila e de sua Unidos de Vila Isabel
A vontade de debruçar-se sobre esse tema surgiu em 2011, quando Gachot foi ao sambódromo pela primeira vez. “Eu fiquei na dispersão, junto com o povo. Vi pessoas chorando, torcendo, se emocionando ao ver sua escola entrar. Foi aí que entendi a importância do samba para a história e identidade do Brasil e quis retratar algo além do produto comercial exibido mundo afora”, diz ele.
Segundo o diretor, alguns brasileiros que assistiram ao filme ficaram surpresos ao ver imagens e ter informações sobre o samba que eles próprios desconheciam. “Eu escolhi pequenos detalhes e um diretor brasileiro talvez fizesse outras escolhas. Fiz uma edição bem francesa. Tanto que um espectador me abordou após a sessão e me comparou com Levi Strauss”, conta ele, entre risos.
Por Sara Stopazzolli
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