Festival do Rio homenageia grandes nomes do cinema brasileiro exibindo clássicos restaurados e renova parceria com a Cinemateca Brasileira Anúncio também contempla os longas e curtas que vão integrar a mostra Première Brasil Geração
O Festival do Rio prestará este ano uma homenagem especial ao cinema brasileiro. Na mostra Clássicos Restaurados serão exibidos quatro títulos que fizeram história na nossa cinematografia, todos em versões restauradas em 4k.
Iracema, uma Transa Amazônica, que completa 50 anos desde o lançamento, terá uma sessão especial homenageando os diretores Jorge Bodansky e Orlando Senna, que estarão presentes.
Em homenagem ao grande cineasta Hector Babenco, argentino de nascimento naturalizado brasileiro, o Festival traz de volta o monumental Brincando nos Campos do Senhor, filmado em 1991 na Amazônia, estrelado por Tom Berenguer e Daryl Hannah.
Recém-restaurada, a obra Um é Pouco, Dois é Bom, de 1970, do pioneiro cineasta negro Odilon Lopez, será o filme de abertura do programa Berlinale Talents Rio. A sessão será seguida de debate sobre a preservação audiovisual e uma homenagem ao Professor João Luiz Vieira, do curso de Cinema da Universidade Federal Fluminense.
Completa a mostra Clássicos Restaurados a comédia de Antônio Calmon, Capitão Bandeira contra Dr. Moura Brasil, cuja exibição será também em homenagem a Hugo Carvana, co-roteirista do filme, junto com Calmon.
Clássicos da Cinemateca Brasileira
Dando continuidade à parceria iniciada em 2023 com a Cinemateca Brasileira, a mostra A Cinemateca é Brasileira: Resistências Cinematográficas traz também quatro títulos: A Opinião Pública (1967), de Arnaldo Jabor; Greve (1979), de João Batista de Andrade; Eles Não Usam Black-Tie (1981) de Leon Hirszman; e O Que é Isso Companheiro (1997), de Bruno Barreto, em homenagem aos 60 anos da produtora LC Barreto.
Homenagens
O Festival também presta homenagem a Ruy Guerra, que recentemente completou 93 anos, com a primeira exibição em sala de cinema do filme Aos Pedaços, lançado pelo cineasta em 2020, durante a pandemia.
João Moreira Salles irá ministrar uma aula aberta em homenagem ao cineasta Eduardo Coutinho, marcando os 10 anos da morte do grande documentarista, e o lançamento do Programa Fala Tu, uma iniciativa da Matizar Filmes, em co-realização com a Baluarte Cultura. O Programa tem por objetivo impulsionar estudantes cotistas das universidades públicas da região Metropolitana do Rio de Janeiro (Grande Rio) na produção de curtas-metragens autorais.
Ziraldo, dentre tantos talentos cartazista magistral do cinema brasileiro, é o homenageado do Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual da Universidade Federal Fluminense (LUPA–UFF), em seu segundo ano de colaboração com o Festival do Rio. O programa apresentará um panorama histórico de animações publicitárias e institucionais, abrangendo também parte da obra do animador Kico Sá Godinho. A sessão especial com debate exibirá dezenas de curtas divididos em quatro blocos temáticos.
Programa Geração
A Première Brasil, por sua vez, traz, este ano, uma seleção especial de produções brasileiras do Programa Geração. São 4 longas inéditos e 4 curtas, voltados ao público infanto-juvenil, em sessões no Estação NET Gávea, Cinema Odeon – Centro Cultural Severiano Ribeiro, CineCarioca Penha e CineCarioca Nova Brasília, no Complexo do Alemão.
Confira a lista dos filmes por Mostra:
Clássicos Restaurados
- Brincando nos campos do Senhor, de Hector Babenco
- Capitão Bandeira contra Dr. Moura Brasil, de Antônio Calmon
- Iracema - uma transa amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna
Um é pouco, dois é bom, de Odilon Lopez
Sessão Especial Hors Concours Ruy Guerra
- Aos pedaços, de Ruy Guerra
Mostra A Cinemateca é Brasileira: Resistências Cinematográficas
- Greve, de João Batista de Andrade
- A Opinião Pública, de Arnaldo Jabor
- O que é isso, Companheiro?, de Bruno Barreto – homenagem a LC Barreto
- Eles Não Usam Black-Tie, de Leon Hirszman
Sessão Lupa em homenagem a Ziraldo
Resgate da Animação Promocional Brasileira.
Première Brasil Geração
Longas-metragens:
- Perfekta, Uma Aventura da Escola de Gênios, de João Daniel Tikhomiroff
- Abá e sua Banda, de Humberto Avelar
- Fiebre, de Elisa Eliash
- Thiago & Ísis e os Biomas do Brasil, de João Amorim
Curtas-metragens:
- Gente Verdadeira – Pataxó, de Chico Faganello
- Gente Verdadeira – Ka’apor, de Chico Faganello
- Gente Verdadeira – Marcha das Mulheres Indígenas, de Jama Wapichana
- Gente Verdadeira – Kaingang, o Povo das Araucárias, de Vanessa Fe Ha
Sobre o Festival do Rio
O Festival do Rio é o grande encontro audiovisual da América Latina. Desde sua criação, já foram exibidos mais de 7 mil longas, incluindo obras recém-premiadas em Cannes, Berlim, Toronto, Veneza e outros. Formador de público, e de mão de obra, o Festival do Rio já capacitou milhares de profissionais. Anualmente o evento reúne, além de filmes exibidos nos mais importantes festivais mundiais, diversas mostras temáticas e sessões populares. Distribuídos em diferentes mostras, incluindo a competitiva Première Brasil, os filmes nacionais compõem parte fundamental do Festival, que é a maior vitrine da produção brasileira.
O Festival do Rio conta pelo terceiro ano consecutivo com a apresentação e patrocínio master do Ministério da Cultura e da Shell Brasil através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio especial da Prefeitura do Rio, por meio da RioFilme, órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura, e apoio institucional da FIRJAN.
Sobre a Shell Brasil
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
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