Diretora Julia Solomonoff veio ao Festival do Rio para a exibição de seu terceiro longa-metragem Ninguém está olhando, co-produção Argentina, Brasil e Colômbia, integra a Première Latina 2017.
“O filme é uma co-produção Argentina, Brasil e Colômbia. E é muito interessante, pois ele mostra uma outra Nova York e um outro imigrante latino. Eu acho que ele quebra um monte de preconceitos e estereótipos”, contou a diretora Lúcia Murat, que é uma das produtoras do filme, ao lado de Felicitas Raffo, Natalia Agudelo Campillo, Nicolás Herreño Leal, Jaime Mateus Tique e Elisa Lleras.
Na história, Nico (Guillermo Pfenin) é um ator na faixa dos 30 anos, que larga uma carreira em ascensão na tevê Argentina para tentar a sorte em Nova York. Porém, nos Estados Unidos, ele se vê desconhecido no mercado e com poucas oportunidades. Sem visto, ele acaba fazendo bicos como barman e baby sitter para se sustentar, enquanto sua carreira não deslancha.
Quando amigos de longa data resolvem visitá-lo, ele terá que fazer malabarismo para mostrar que leva uma vida de sucesso – longe da sua realidade solitária de imigrante, ainda não establecido. Uma jornada de auto-descoberta e ganhos inesperados que só o fracasso pode oferecer.
O primeiro longa de Julia Solomonoff, Hermanas (2005), participou do laboratório de roteiro de Sundance e do Talent Campus de Berlim e teve sua estreia em Toronto. O seguinte, O último verão de La Boyita, recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cartagena 2009. O filme “Ninguém está olhando” tem previsão para entrar no circuito nacional em dezembro.
Texto: Dominique Valansi
Fotos: Laura Caldas
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