O governo exclusivamente feminino de um país fictício deve tomar uma posição sobre a ameaça nuclear iminente de uma nação estrangeira. Um painel de personagens fictícios e mulheres reais — especialistas em áreas como defesa, direito, política e psicologia — é ambientado numa Sala da Paz democrática, espelhando a Sala de Guerra toxicamente masculina de Dr. Fantástico (1964), sátira da Guerra Fria dirigida por Stanley Kubrick. A performance é a síntese de um processo interdisciplinar que analisa o jogo de poder geopolítico e apresenta uma alternativa ao discurso machista.
Yael Bartana
Yael Bartana (Israel, 1970) é uma observadora do contemporâneo. Ela emprega a arte como um bisturi dentro dos mecanismos das estruturas de poder e navega na linha tênue e rachada entre o sociológico e a imaginação. Nos últimos 20 anos, lidou com sonhos sombrios do inconsciente coletivo e dissecou identidades de grupos e meios estéticos — e anestésicos — de persuasão.
Sessões
DIA | SESSÃO | CINEMA |
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Quarta, 09/10 | 17:00 ** |
C.C. Justiça Federal |
* Sessão com convidado(s)
** Sessão gratuita