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Carlos é um homem condenado aos desassossegos da memória que encontra-se com ele mesmo em uma dobra de tempo. Carlos jovem está diante do esquecimento de Carlos velho, que já não se lembra sequer do próprio rosto. Recebem um pacote. Mas o pacote parece estranho. O nó que o amarra, o cheiro, a letra no envelope: a encomenda só poderia ter sido enviada por seu pai, Ernesto, morto há anos. Um pai que sempre criou situações inusitadas. Nessa dobra do tempo, há um Carlos que lembra e há um Carlos que esquece, as suas divertidas memórias ao lado desse pai genialmente louco.
Ruy Guerra
Nasceu em Moçambique, formou-se em cinema na França e vive no Brasil há mais de 50 anos. Dirigiu 14 longas, ganhou mais de 60 prêmios, teve seus filmes difundidos em mais de 200 festivais ao redor do mundo, como Berlim, Cannes, Veneza, San Sebastián, Toronto, Roterdã, entre muitos outros. É diretor de clássicos do cinema nacional como Os fuzis (1964), Os cafajestes (1962), Estorvo (2000) e Ópera do Malandro (1986), entre outros.