Dois índios nômades do povo Piripkura sobrevivem cercados por fazendas e madeireiros numa área ainda protegida no meio da Floresta Amazônica. Jair Candor, servidor da FUNAI, acompanha os dois índios desde 1989. Ele realiza expedições periódicas, muitas delas acompanhado por Rita, a terceira sobrevivente Piripkura, monitorando vestígios que comprovem a presença deles na floresta, a fim de impedir a invasão da área. Packyî e Tamandua vivem com um facão, um machado cego e uma tocha. Este filme aborda as consequências de uma tragédia e revela força, resiliência e autonomia.
Mariana Oliva, Renata Terra, Bruno Jorge
Mariana Oliva tem mestrado em direção de documentário pela Universidade de Edimburgo e é diretora e produtora de documentários como o curta Humanoids (2011). Renata Terra é montadora, roteirista e diretora de curtas como Tereza (2009) e A caminho de casa (2014). Bruno Jorge é diretor, fotógrafo e montador. Já dirigiu ficções e documentários, como os curtas Insulto (2005) e Contratempo (2013) e o longa O que eu poderia ser se eu fosse (2015).