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Uma caixa de madeira maciça repleta de objetos simbólicos e misteriosos é peça fundamental do ritual coreano de casamento. No filme de Ulrike Ottinger, esta mesma caixa serve de ponto de partida para uma viagem à Seul contemporânea, onde investigações nos levam, necessariamente, a tradições invisíveis. Um retrato divertido de uma sociedade que preserva rituais surpreendentemente conservadores. Um conto de fadas moderno e etnográfico sobre o incrível fenômeno de novas megacidades emergentes ao redor do mundo e suas sociedades contraditórias. Festival de Berlim 2009.

Ulrike Ottinger

Ulrike Ottinger

Nasceu na Alemanha, em 1942. Viveu em Paris na década de 1960, quando estudou história da arte e etnologia na Sorbonne e teve Claude Lévi-Strauss e Pierre Bourdieu como professores. Se tornou referência no universo das artes plásticas e tem seus filmes exibidos em exposições com frequência. Com o controverso Madame X (1977), ficou conhecida em todo o país. Recebeu prêmios como o de melhor documentário segundo a associação de críticos da Alemanha por China. The arts – the people (1986) e Prater (2008). Como artista plástica e fotógrafa, teve seus trabalhos expostos na Bienal de Veneza, na Documenta de Kassel e no Museu de Arte Moderna de Nova York.

  • Die koreanische Hochzeitstruhe
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