Trailer
Para pensar as atuais práticas de dissidência política, mergulhamos no passado e acompanhamos a vivência de uma jovem artista. Convidada a entrar na clandestinidade em Portugal na segunda metade do século XX, Margarida Tengarrinha desempenhou um importante papel na resistência antifascista, tornando-se falsificadora de documentos por militância. Através do anacronismo temporal, o filme é como uma carta a um tempo porvir, uma premonição da possibilidade trágica da História estar se repetindo.
Maria Mire
Nascida em Maputo, em 1979, vive e trabalha em Lisboa. O trabalho artístico e de investigação que desenvolve é sobretudo centrado nas questões da percepção da imagem em movimento. Doutora e professora, possui projetos colaborativos de crítica e especulação artística com Aida Castro e realizou o curta-metragem Parto sem Dor (2020).