Personagem fundamental da cultura brasileira nos últimos 50 anos, autor, dramaturgo e compositor de uma extraordinária coleção de canções que habitam o imaginário coletivo do país, Chico Buarque dialoga com a própria memória neste filme de Miguel Faria Jr. O longa tem como um dos eixos a descoberta do irmão alemão de Chico. “É um artista revisitando a sua própria história do ponto de vista da maturidade”, resume o diretor, que em 2005 assinou o bem-sucedido documentário sobre Vinicius de Moraes, recorde de público.
Miguel Faria
Nasceu no Rio de Janeiro em 1944. Dirigiu longas como Pecado mortal (1970), prêmio da crítica em Veneza; República dos assassinos (1980), exibido no Festival de San Sebastián e premiado em Cartagena; e Stelinha (1990), melhor filme e melhor direção em Gramado. Como produtor executivo, atuou em filmes como Getúlio Vargas (1975), de Ana Carolina; e Tieta (1995), de Cacá Diegues, entre outros. Em 2001, retornou a direção com O xangô de Baker Street.