Eu sou Divine revela história da musa de John Waters Documentário conta a trajetória do garotinho obeso de Baltimore que se tornou um dos maiores ídolos do cinema underground de todos os tempos
Harris Glenn Milstead era um garotinho obeso da cidade de Baltimore. Ninguém desconfiava que ele viria a ser tornar Divine, ídolo-mor do cinema underground e musa do cineasta John Waters. Uma drag icônica de reconhecimento internacional, a travesti gorducha se transformou em símbolo máximo da contracultura e, em sua fase madura, ofereceu ao mundo interpretações dignas das grandes atrizes norte-americanas em obras como Polyester e Hairspray.
O documentário Eu sou Divine explora os altos e baixos da vida e obra dessa personalidade única que, a partir do final dos anos 1960, cuspiu na cara (às vezes, literalmente) das noções preconcebidas de beleza, identidade de gênero, sexualidade e, sobretudo, bom gosto – como prova a cena final de Pink Flamingos, em que de fato comeu as fezes de um cachorro.
O longa será exibido na mostra Mundo Gay do Festival do Rio desse ano. Confira a seguir o trailer.
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